Foto: Netflix
Oie gente, tudo bem? Agora que vocês já sabem da minha lista para a Maratona de Filmes lá no Blogueiros Geeks eu vim trazer mais uma dica pra vocês, que eu assisti essa semana: She's beautiful when she's angry (Ela é bonita quanto está brava, na tradução livre) que é um documentário sobre o movimento de libertação da mulher que teve seu início lá nos anos 60. Vamos falar mais sobre isso!
"Feminismo" é uma palavra que ainda incomoda algumas pessoas, gera dúvidas e desconforto. Muitas pessoas ainda não entenderam o verdadeiro significado do movimento, outras distorceram o mesmo e muita gente ainda tem medo de se autodeclarar feminista. Inclusive, muitas mulheres dizem não serem obrigadas a participar do movimento, mas cada dia mais a luta pela igualdade política, econômica e social entre os sexos está sendo debatida e levantada nas conversas; nos bares, em todo os lugares.
O fato é que a mulher é tratada com inferioridade até hoje e muitas de nós morreram para alcançar objetivos e conquistarem os poucos direitos que temos hoje e é isso que o documentário traz para nos: os vários movimentos da libertação feminina na década de 60 e 70.
O filme foi dirigido por Mary Doe e Nancy Kennedy e, por mais irônico que possa vir a ser, mostra temas que são debatidos até hoje e ainda refletem na sociedade atual. Várias mulheres contam como decidiram criar movimentos; como os conheceram e por quê decidiram fazer parte da luta pela liberdade feminina. Falam abertamente sobre suas experiências, sobre as dificuldades que enfrentaram para serem ouvidas e levadas a sério em uma época em que a mídia extremamente machista e opressora, ditadora da beleza, fazia com que poucas mulheres fossem militantes e ativistas.
Diversos homens são entrevistados para responderem a mesma pergunta: o que eles achavam do movimento e do que estava acontecendo e a maioria das respostas são debochadas e machistas: eles não entendiam por quê elas estavam lutando, não viam razão para tal rebeldia e gostariam que elas voltassem a se por no "seu devido lugar". Eles acreditavam (como muitos ainda o fazem) que a mulher deveria cuidar apenas dos filhos, da casa e do marido além de se preocupar muito com a sua própria beleza. Basicamente a vontade de nos escravizarem como "belas, recatadas e do lar".
Dentre os temas tratados o documentário traz a realidade e a luta das negras; das lésbicas; das que não queriam ter filhos; traz o estupro e o aborto e questões que ainda são discutidas e que ainda não vencemos. Questões como salário; emprego; independência; abuso; violência doméstica e ditadura da beleza. O documentário termina contando a história por trás do movimento "A Marcha das Vadias" que é atual e foi fundado por uma jovem que ouviu um policial dizer para uma mulher que foi estuprada "Ela pediu. Ela estava vestida como uma vadia". Aquele clichê do estuprador e do homem machista que acredita que a forma como uma mulher se veste é um pedido; uma desculpa; um convite para que ele desrespeite o seu corpo MAS ADIVINHA SÓ: NÃO É. Não existe justificativa e ponto. E a Marcha das Vadias teve uma proporção tão grande que existe também no Brasil.
O documentário é um dedo na ferida, é muito bem narrado e com um conteúdo muito inteligente e importante, recomendo à todos de todos os gêneros e de todos os movimentos e crenças e seja você feminista ou não, o convite para assistir está feito.
"Feminismo" é uma palavra que ainda incomoda algumas pessoas, gera dúvidas e desconforto. Muitas pessoas ainda não entenderam o verdadeiro significado do movimento, outras distorceram o mesmo e muita gente ainda tem medo de se autodeclarar feminista. Inclusive, muitas mulheres dizem não serem obrigadas a participar do movimento, mas cada dia mais a luta pela igualdade política, econômica e social entre os sexos está sendo debatida e levantada nas conversas; nos bares, em todo os lugares.
O fato é que a mulher é tratada com inferioridade até hoje e muitas de nós morreram para alcançar objetivos e conquistarem os poucos direitos que temos hoje e é isso que o documentário traz para nos: os vários movimentos da libertação feminina na década de 60 e 70.
O filme foi dirigido por Mary Doe e Nancy Kennedy e, por mais irônico que possa vir a ser, mostra temas que são debatidos até hoje e ainda refletem na sociedade atual. Várias mulheres contam como decidiram criar movimentos; como os conheceram e por quê decidiram fazer parte da luta pela liberdade feminina. Falam abertamente sobre suas experiências, sobre as dificuldades que enfrentaram para serem ouvidas e levadas a sério em uma época em que a mídia extremamente machista e opressora, ditadora da beleza, fazia com que poucas mulheres fossem militantes e ativistas.
Diversos homens são entrevistados para responderem a mesma pergunta: o que eles achavam do movimento e do que estava acontecendo e a maioria das respostas são debochadas e machistas: eles não entendiam por quê elas estavam lutando, não viam razão para tal rebeldia e gostariam que elas voltassem a se por no "seu devido lugar". Eles acreditavam (como muitos ainda o fazem) que a mulher deveria cuidar apenas dos filhos, da casa e do marido além de se preocupar muito com a sua própria beleza. Basicamente a vontade de nos escravizarem como "belas, recatadas e do lar".
Dentre os temas tratados o documentário traz a realidade e a luta das negras; das lésbicas; das que não queriam ter filhos; traz o estupro e o aborto e questões que ainda são discutidas e que ainda não vencemos. Questões como salário; emprego; independência; abuso; violência doméstica e ditadura da beleza. O documentário termina contando a história por trás do movimento "A Marcha das Vadias" que é atual e foi fundado por uma jovem que ouviu um policial dizer para uma mulher que foi estuprada "Ela pediu. Ela estava vestida como uma vadia". Aquele clichê do estuprador e do homem machista que acredita que a forma como uma mulher se veste é um pedido; uma desculpa; um convite para que ele desrespeite o seu corpo MAS ADIVINHA SÓ: NÃO É. Não existe justificativa e ponto. E a Marcha das Vadias teve uma proporção tão grande que existe também no Brasil.
O documentário é um dedo na ferida, é muito bem narrado e com um conteúdo muito inteligente e importante, recomendo à todos de todos os gêneros e de todos os movimentos e crenças e seja você feminista ou não, o convite para assistir está feito.
Não assisti esse documentário, mas amo a temática, porque discutir sobre igualdade de direitos entre homens e mulheres é necessário sim!
ResponderExcluirBeijos
Mari
www.pequenosretalhos.com
Eu também adoro ver coisas desse tema Mari, é bem interessante!
ExcluirOiii Thaísa, tudo bem?
ResponderExcluirEu ainda não parei para assistir um filme ou documentário que tenham o assunto feminismo, até porque não conhecia e diante dessa sua postagem anotei a dica e com toda certeza irei assistir.
Beijinhos
Fico feliz que a dica serviu pra ti, Morgana :)
ExcluirOlá!
ResponderExcluirComo não gosto muito de documentários, ainda não conhecia esse, mas agora eu quero muito assistir! É um assunto que tá em pauta hoje e sempre. Tem que ser debatido mesmo. Eu não compreendo mulheres que dizem que não são feministas, mas querem ter direitos iguais entre homens e mulheres. Se é isso que elas querem, então são feministas SIM.
Fiquei feliz de saber que o documentário conta um pouco da história por trás do movimento da marcha das vadias. Eu tentei ir na última, mas não consegui. Espero ir na próxima!
Ótima dica!
Beijos!
Eu não entendo, de verdade, mas sempre respeito opiniões diferentes. Só não gosto quando algumas pessoas distorcem as ideias verdadeiras do feminismo e usam o movimento para serem misândricas.
ExcluirOlá Thaisa tudo bem, estava procurando documentários a respeito, e adorei esse post, ainda mais sobre feminismo um assunto muito abordado, muitas vezes de forma errada. Adorei a dica. Bjs
ResponderExcluirEspero que a dica lhe sirva muito bem, Dani!
ExcluirOlá,
ResponderExcluirNão conhecia o filme e gostei muito da dica, principalmente com a polêmica desse assunto no nosso cotidiano. Com certeza pretendo assistir esse documentário.
Grande Abraço
colecoes-literarias.blogspot.com.br
Espero que goste tanto quanto eu, Vivi!
ExcluirQue documentário importante para os dias de hoje. Gostei muito da sua dica, flor. Eu não o conhecia, mas achei bastante interessante para quem – como nós – se preocupa com temas tão relevantes quanto os direitos das mulheres e, principalmente, a sua segurança contra a violência. Será que tem no Netflix? Hahaha.
ResponderExcluirBeijos!
www.myqueenside.com.br
Tem sim Fran, eu assisti por lá!
ExcluirOlá.
ResponderExcluirNão assisti esse filme. Mas, vou ver em breve.
Gostei demais da sua opinião.
Beijos.
meumundosecreto
Obrigada Van, veja sim é bem legal <3
ExcluirApesar de gostar muito de documentários, não assisti a esse ainda, talvez por não ter procurado bem no Netflix. Dá uma tristeza imensa ver que mais e 50 anos depois a luta permanece no esmo pé: a vítima continua sendo culpada pela sua roupa, as mulheres continuam sendo banalizadas pelos seus gostos, o movimento LGBT continua sendo tratado como uma doença. A informação tem, mas não chega nas pessoas ou chega de um jeito todo deturpado que só piora tudo. É uma boa dica de filme, obrigada!
ResponderExcluirDá mesmo um aperto no coração né? Fico horrorizada de ver quantas pessoas ainda são ignorantes sobre o assunto ):
ExcluirNão conhecia esse documentário mas vou anotá-lo aqui pois ultimamente estou procurando entender mais sobre esse tema.
ResponderExcluirBeijos
http://blog-myselfhere.blogspot.com.br/
Bárbara, espero que te agrade!
ExcluirO filme não me interessou simplesmente porque não curto documentários, mas o assunto desse é mega importante e espero que esclareça bastante gente a respeito do que é o feminismo. É necessário que as pessoas entendam que não é nada além da luta por direitos iguais, nada mais justo que isso.
ResponderExcluirBeijo!
Ju
Entre Palcos e Livros
Ju, entendo sua posição afinal gosto é gosto né? Mas fico feliz de você se interessar pelo assunto!
ExcluirAcho a temática do documentário legal, mas eu não sou muito do tipo que assiste a esse conteúdo.
ResponderExcluirhttp://laoliphant.com.br/
Ah que pena Débora :/
ExcluirOie
ResponderExcluiracho que ainda não conhecia o filme mas com certeza me despertou a curiosidade e vou anotar a dica para assistir sim, adorei a resenha e o tema que é abordado
Beijos
http://realityofbooks.blogspot.com.br/
Cath, fico tão feliz em ver pessoas se interessando pelo tema!
ExcluirEu não sou muito fã de documentários mas esse me interessou bastante. Já vou anotar o nome dele aqui para assistir depois.
ResponderExcluirÓtima dica! Esse é um assunto que a gente precisa falar cada vez mais até porque é um absurdo que algo que acontecia no anos 60 ainda seja comum em pleno 2016.
Epílogo em Branco
Exatamente Ruby: isso me deixa abismada! Como é que pode termos evoluídos tão pouco ou regredido tão rápido nos últimos anos?
Excluiracho bem importante esse tipo de temática sendo abordada em documentários, acredito que dá até pra usar em sala de aula... não conhecia esse e confesso que me animei bastante pra assistir... é preciso entender o que é o movimento, pois tem muita gente falando merda por falta de informação... assim que puder, vou assistir...
ResponderExcluirbjs ^^
Realmente Maria, tem muita gente que não entende e distorce as coisas, espero que consiga assistir logo e usar como material didático <3
ExcluirThaisa, que bacana esse post. Não conhecia o documentário e fiquei encanta, pois sempre busco referências que discutam o feminismo. Acho que nós, mulheres, temos que nos informarmos cada dia mais, conhecer a luta de outras mulheres e nos empoderemos cada dia mais. Dica anotada.
ResponderExcluirBeijos!
Temos mesmo, estarmos sempre bem informadas e preparadas para melhor nos defendermos!
ExcluirEu amei esse filme! Assisti bem durante a polêmica da adolescente que foi estuprada por mais de 30 homens aqui no Rio de Janeiro. Logo após ter assistido e ter reparado que muita coisas são debatidas desde aquela época (e muitas são negligenciadas pela consciência machista da nossa sociedade), eu fiquei tão, tão revoltada que não aguentei, coloquei a câmera pra gravar, desabafei tudo o que eu penso sobre a nossa sociedade e postei no canal do blog no Youtube. Foi uma grande catarse e acho que todas nós deveríamos aderir sempre que somos inferiorizadas por essa mentalidade ridícula.
ResponderExcluirUm Metro e Meio de Livros
Barbara você fez muito certo: a gente tem que falar mesmo, expor o que pensamos sem medo e mostrar que estamos aqui. Às vezes isso pode até servir pra alguém que esteja passando por algo e não saiba à quem pedir ajuda!
ExcluirOps. Esse documentário, eu não conhecia e já gostei. Fico, no mínimo, curiosa com tudo que tem o feminino como tema central ou mesmo de forma subjetiva. Essa é uma excelente dica de filme para mim, vou procurar mais.
ResponderExcluirLilian quero saber sua opinião, faça um post também dizendo o que achou pra eu ver :)
ExcluirOi!!
ResponderExcluirEu amo documentários e esse já esta na minha lista da Netflix para assistir. Esse tema de igualdade deve ser muito discutida e ultimamente está tendo mais discussões sobre o assunto.
Beijão!
Liz, espero que consiga ver logo. É muito bom!
ExcluirOlá!
ResponderExcluirO feminismo realmente é algo que vem lutando muito a séculos e por mas que muitas coisas já mudaram, e melhoraram também, nos mulheres continuamos sendo taxadas como ''inferiores'' ao machismo. Serio, isso realmente é triste. Estou precisando assistir um documentário assim, porque realmente é algo que me interessa muito.
Oxente, Leitora!
Olá
ResponderExcluirNão conhecia o documentário, e está em alta esse tema, acho que nunca esteve em baixa, afinal estamos lutando pela igualdade desde a época da mini-saia! Parabéns pela matéria.
Ni
cia do Leitor