Trono de Vidro, Sarah J. Maas

    "Nas sombrias e sujas minas de sal de Endovier, uma jovem de 18 anos está cumprindo sua sentença. Celaena é uma assassina, e a melhor de Adarlan. Aprisionada e fraca, ela está quase perdendo as esperanças quando recebe uma proposta. Terá de volta sua liberdade se representar o príncipe de Adarlan em uma competição, lutando contra os mais habilidosos assassinos e larápios do reino. Endovier é uma sentença de morte, e cada duelo em Adarlan será para viver ou morrer. Mas se o preço é ser livre, ela está disposta a tudo."

Título: Trono de Vidro | Autora: Sarah J. Maas | Editora: Galera Record | Ano: 2013 | Páginas: 392 | Nota: 5/Favorito | Skoob

   Já faz algum tempo, eu venho querendo conhecer essa série, a qual eu só vejo elogios por aí. Adquiri o livro na Bienal do ano passado e só agora tive tempo pra tirá-lo da estante. As expectativas eram altas, portanto, o medo de me decepcionar também era enorme, porém não só me envolvi de corpo e alma na história como ainda consegui sair da leitura surpreendida.       Celaena me cativou desde o início. Com apenas 18 anos ela já é a melhor assassina de toda Erilea e a mais famosa também, de personalidade forte e com um passado triste e misterioso, mas de alguma forma ainda bela. Devo confessar que livros com personagens mulheres e bem construídas são o meu fraco. Mal posso resistir a uma protagonista empoderada e com objetivos.      O enredo parecia pouco promissor no início, apesar de a ideia da autora ser bem criativa. Mas a narrativa era tão boa que fui me envolvendo aos poucos, até perceber que havia mergulhado de cabeça na história. Uma única mulher, numa competição com diversos homens trogloditas? Treinando todos das mesmas formas e com os mesmos obstáculos, de igual pra igual? 

    Todo o núcleo de personagens foi muito bem trabalhado, tive muitas dúvidas sobre em quem confiar e de quem desconfiar, a personalidade de cada personagem fizeram as peças se encaixarem e o livro fluir de uma maneira impecável. A única coisa da qual eu não gostei no meio disso tudo foi o triângulo amoroso o qual a autora nos serviu. Apenas um dos dois rapazes faz sentido como par romântico para Celaena, o outro não. Mas é algo superável diante de um enredo tão eletrizante.     Conforme o livro se desenvolve nós descobrimos que nada é o que parece: por trás de toda a competição existe algo muito maior e o propósito da assassina também. Agora ela tem que lidar com adversários muito mais perigosos e não pode contar com a ajuda de ninguém no castelo, sem contar que o fato de que ela é uma prisioneira não ajuda muito.      Trono de Vidro já é, sem dúvidas, um dos meus livros favoritos. As reviravoltas do enredo me deixaram faminta para ler o próximo volume e eu estou simplesmente encantada com Celaena, já fazia um bom tempo que uma personagem não me deixava tão sem ar quanto a Assassina de Adarlan.