Resenha: Cidade das Almas Perdidas, Cassandra Clare

Sinopse: "Quando Jace e Clary voltam a se encontrar, Clary fica horrorizada ao descobrir que a magia do demônio Lilith ligou Jace ao perverso Sebastian, e que Jace tornou-se um servo do mal. A Clave decide destruir Sebastian, mas não há nenhuma maneira de matar um sem destruir o outro. Mas Clary e seus amigos irão tentar mesmo assim. Ela está disposta a fazer qualquer coisa para salvar Jace, mas ela pode ainda confiar nele? Ou ele está realmente perdido?" Skoob.

Título: Cidade das Almas Perdidas | Autora: Cassandra Clare | Editora: Galera Record | ISBN: 9788501403285 | Páginas: 429 

    Quem acompanha o blog desde o início ou quase, sabe que eu sou apaixonada pela série Os Instrumentos Mortais e já resenhei todos os livros antecessores por aqui também. Sempre compartilho minha opinião sobre as obras de Cassandra Clare com muito entusiasmo e desta vez não seria diferente, certo? Finalmente consegui ler o quinto livro da série, mas antes de saber o que eu achei leia a resenha de Cidade dos Anjos Caídos pra saber o que eu achei do último livro.
    Ok! Agora que você já sabe o quanto aquele final me deixou perplexa, sabe o quão ansiosa pra ler este eu estava, né? Pois é. No começo tudo é muito confuso porque eu não sabia mais quem era do bem e quem era do mal e, achei muito inteligente da parte da autora. Já que o maior vilão da série foi morto, nada melhor que tirar o chão sob os pés dos fãs novamente pra leitura não ficar monótona e isso foi feito com classe. Faltando dez capítulos pro fim do livro eu não sabia quem realmente era do bem ou não. Foi isso que me manteve presa à leitura.
    A dose de mistério foi  grande desta vez, mas equilibrada com muito romance e muitas questões pessoais sendo jogadas na mesa. Simon e Isabelle, Maia e Jordan, Alec e Magnus tomaram frente também do núcleo romântico da série e suas dúvidas e inseguranças foram tratadas neste volume. O que foi muito bacana, pois tira um pouco o foco de Jace e Clary que, às vezes, tende a se tornar irritante. Outras questões familiares também foram indagadas e algumas pontas soltas lá do comecinho foram solucionadas aqui.
    Bastante aventura, do jeito que eu gosto. A série não decaiu em um só momento desde o primeiro livro quando se trata disso então, eu não esperava diferente. Mas, definitivamente vemos mais romance nessa cidade com tantas almas perdidas e eu confesso que gostei, não ficou enjoativo e meloso. Mas um livro bem dosado e viciante, eu simplesmente não conseguia parar de ler.
    Dentre as poucas coisas que me irritaram a primeira foi a contradição de Sebastian, pois, em um momento ele não é capaz de sentir emoções humanas e muito menos amar e, outrora, ele nutre sentimentos, ainda que egoístas, pela irmã e até mesmo por Jace. A segunda foi o fato de Jace mais uma vez ser separado de Clary e o livro girar em torno dos dois, seria muito mais divertido se o foco mudasse por um momento e fosse Clary que sumisse ou Simon, ou até mesmo Alec. A terceira e última é que os planos dos vilões são sempre os mesmos (já deu por hoje né) sempre o mesmo orgulho e preconceito em busca de uma nova raça de caçadores de sombras. Já até decorei. Porém o livro ainda sim foi muito bom e me entreteve muito.
    Mal posso esperar para ler o último da série, Cidade do Fogo Celestial e contar pra vocês o que eu achei disso tudo, enquanto isso deixem nos comentários o que acharam da resenha e o que esperam da série adaptada dos livros Shadowhunters.