CRÍTICA | Cinquenta Tons de Cinza o Flime

 
Foto: Portal50tons

     E aí meus amores, beleza? Hoje eu vou falar da sensação maravilhosa, porém agoniante, que é ler um livro e assisti-lo no cinema. Porque a gente adora ver os personagens saindo do papel, ainda mais eu que sou viciada em filmes. Mas eu também compartilho da aflição de saber que nenhum filme sai exatamente como é o filme e que sempre mudam alguma coisa. Eu vou compartilhar da minha experiência com Cinquenta Tons de Cinza hoje, que eu assisti na pré estréia.


    Vou começar dizendo sobre o que era o meu maior medo: a fidelidade do filme em relação ao livro. Que por sinal foi o suficiente pra me convencer. Minha visão é de que o filme resumiu de uma forma inteligente o livro, pegou os pontos importantes e o principal, seguiu a cronologia dos fatos. Porque, muitos filmes se perdem dos livros e acabam passando uma cena antes da outra e vira uma bagunça, já vi muito isso. Mas não foi o caso aqui.
    Foram cortadas sim algumas cenas que eu adoraria que estivessem e, não vejo o motivo de terem cortado. Por exemplo: a cena em que Mr. Grey resolve mostrar a Ana e desenvolver suas habilidades no sexo oral. Pelo menos pra mim fez muita falta, porque o livro já não tem muitas cenas explícitas e ainda tiraram algumas no filme e o resultado foi: faltou sexo, lógico. Faltou muito sexo.
     Tá, agora que todo mundo já sabe que o filme foi fiel ao livro, vamos falar de detalhes que acrescentaram ou diminuíram a trama. Primeiro: a trilha sonora foi muito bem trabalhada e cada musica se encaixou certinho nas cenas, eu já havia postado algumas musicas nessa playlist aqui, então já sabia quais musicas iriam fazer parte, mas ouvi-las durante o filme foi muito mais impactante. Mas enquanto eles prestaram atenção nisso, deixaram de lado o detalhe importantíssimo de que a atriz Dakota Johnson deveria, ao menos, ter se depilado para as gravações do filme, considerando o gênero e as cenas que ela já estava ciente de que gravaria. Não me ocorre se é um costume das gringas, ou não, mas me decepcionei com isso. Considerando que, Anastasia no filme é orientada pela amiga Kate a se depilar.
     Isso me faz lembrar que, a amizade das duas no filme é muito rala e superficial. Não tem clima entre as duas personagens, assim como o clima entre Ana e Grey também é muito "chulo" em alguns momentos. Não senti uma química forte entre o casal de atores. Das duas uma: ou o ator Jamie Dornan exageradamente encarnou de corpo e alma o personagem frio, calculista e controlador que é o Sr. Grey e por isso a distância de Ana, ou ele realmente não estava no clima. Pois a atuação do rapaz não me convenceu. Porém, de outro lado, eu me encantei com Dakota. Exceto senão por seus pêlos pubianos, achei a atriz muito talentosa. Ela realmente deu vida a personagem, deixando-a mais engraçada e encantadora. Eu adorei a forma com que ela aborda cada detalhe, cada fala ou cena.
     Concluo que, o filme é muito bom. Me fez vibrar várias e várias vezes na cadeira e suspirar com o enredo que a trama tomava. Porém, se eles quiserem dar continuidade e filmar também os outros dois livros da trilogia, eles devem de trabalhar e evoluir muita coisa ainda. Em primeiro lugar a conexão entre Jamie e Dakota que ainda está fraca por algum motivo. Acredito que devido ao gênero do filme eles devem mostrar mais intimidade. Depois acrescentar mais cenas de sexo e acertar um detalhe aqui e outro ali, acho que temos tudo para ter um segundo filme muito melhor.

4 comentários :

  1. Adorei sua crítica ,foi exatamente o que eu pensei sobre o filme. Na minha opinião a Dakota entrou mais no papel de Anastasia, do que o Jamie no papel do Grey :/
    E eu sinto falta do Taylor na última cena :/

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    1. Também senti falta do Taylor na última cena, e quanto ao Jamie... eu espero que ele melhore caso gravem o segundo filme.

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  2. Não li, nem vi mas cara, tou rindo com a noticia de um casal que foi parar no hospital porque tentou imitar as cenas do livro HSIUAHSUIHUSIH

    A Bela, não a Fera

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    1. Eu acho que o pessoal tem que pensar mais e aprender separar o que é fictício e o que é real, né? Não que não exista BDSM na vida real e abuso psicológico, eu sei que existe, mas daí a assistir o filme e querer reproduzir é falta de bom senso.

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